Onde andas tu, que preenches os meus sonhos todas as noites... Por quem eu espero mas não procuro... Por quem já confundi alguns outros... Onde estás? Podes vir... Estou a ficar impaciente...
Conheço um gajo que escreve textos com este teor...
Ele ficaria feliz se lesse e soubesse que não é o único insatisfeito crónico com o que tem em matéria de afectos.
Eu já lhe disse (a ele) que não é difícil encontrar se "não se deixar apanhar pelo sínfdrome da princesa perfeita...". Há mais quem já lho tenha dito também...
Tu, e esse palermão que conheço, "vão ter um lindo enterro", vão, vão... com tanta ambição tanta teia de aranha e tanta escolha um dia destes têm 40 Anos e amarram-se a um "tribufu", caduco e obsoleto que nada tem a ver com o que imaginaram...
Mas pronto, já sabemos o quão imperfeita é a mente humana. Não é?
Com o passar do tempo, descobrimos que não existe a(o) princesa(princípe) perfeita(o), mas continuamos a querer encontrá-la(o). É uma armadilha da nossa mente, acho eu...a "mind trap"...tipo, a música «Estou Além», do António Variações. Conheces?
Na lua: pois é...fala o rôto ao nu, não é?por acaso qdo escrevi isto lembrei-me do teu texto...pensei nas semelhanças.
João: é verdade...eu própria referi, num texto do NaLua que não nos devemos prender ao síndrome do Príncipe encantado...mas sabes como é, é muito fácil dizer... Quanto à música do António Variações, é claro q eu conheço, e aplica-se bem ao caso... "Vou continuar a procurar A quem eu me quero dar Porque até aqui eu só: Quero quem quem eu nunca vi Porque eu só quero quem Quem nao conheci Porque eu só quero quem Quem eu nunca vi"
na verdade, as minhas exigências não são tão "impossíveis" assim...o meu principe encantado será aquele suficientemente forte (ou melhor, com um amor suficientemente forte)para aturar sempre as minhas estravagâncias e maluquice, com a maior das compreensões e se possível cumplicidade... hum...ok, é impossível é!!!!!!
Ai Luísa, Luísa... Nós os eternos insatisfeitos, temos uma linguagem muito peculiar e entendemo-nos perfeiamente.
Nós temos esteriótipos (assumidos ou não) e não aceitamos imitações nem segundas escolhas. Eu garanto-te que uma miúda como tu não tem dificuldade nenhuma em arranjar um "cromo" que se entregue a ti, fielmente até ao Teu/Vosso último dia, de maneira desinteressada, apenas tendo recíprocidade daquilo que te dá...
(Eu sei o que digo!)
Mas o ónus da escolha pertence-te sempre.
Por exemplo,um grande problema que temos, é não achar piada ao que é fácil, a quem cai de quatro por nós, gostamos de luta, arranhões no corpo e alma, um bocadinho de insegurança por não saber se no dia seguinte vamos ter o outro, etc., etc...
Nós temos o mundo aqui na palma da mão, mas temos um medo terrível de o agarrar...
hum...essas lutas fazem parte da conquista...e sobre isso já falei...com uma falta de modéstia enorme, mas sincera, digo q conquistas não me faltam...o problema é mantê-las...não achei ainda ninguém com capacidade e força de carácter para aguentar as minhas esquisitices...e eu tb à minima fraqueza ponho-lhes os patins...tenho a mente muito aberta e se me apaixonar a sério, se eu amar, aguento ao lado dessa pessoa no "matter what", como aquele texto q escrevi com frases do M.E.C."Podias ser um assassino (...) mas sem ti não acredito em mim.E isto é um bocado extremista. No mínimo, exijo o mesmo de quem amo...se não está à altura, então há desequilibrio...
Essas lutas fazem parte da conquista...não obstante, damos por nós a questionar e a desvalorizar permanentemente o que temos com quem temos. Esperamos que sejam complacentes connosco, que nos tolerem as esquisitices, os humores e as excentricidades, mas não toleramos fraquezas nem falhas da outra parte. Além de pouco realista, é menos justo ainda. Note-se que não falo de sentimentos. Aí, de facto, deve-se dar muito e exigir o mesmo em troca. Note-se, também, que falo no plural, estou-me a incluir no lote dos angustiados :). Esta nossa característica, enfermidade ou "whatever", não é assim tão invulgar como ás vezes podemos supor. Cabe aos outros aturarem-nos até onde eles(elas) acharem razoável, cabe-nos a nós procurar alterar um pouco o nosso estado de espírito. Tendemos a esquecermo-nos de que, do outro lado, no prolongamento das nossas mãos, pode estar outra pessoa exactamente com as mesmas questões existenciais... Bjs solidários
João: "no lote dos angustiados" não estou tão angustiada assim...aliás, como dizem os brazucas, já liguei o "foda-se" há algum tempo.Mas às vezes tenho recaídas...não é novidade q o amor é uma droga!
A angústia aqui era mais no sentido da permanente insatisfação e do "Vou continuar a procurar A quem eu me quero dar Porque até aqui eu só: Quero quem quem eu nunca vi Porque eu só quero quem Quem nao conheci (...)", da demanda da Princesa Encantada e não tanto da dor de coração, se bem que, não raras vezes, uma está ligada à outra ;-).
Obrigado pelo elogio! :-) Por acaso, gosto de escrever e - também por acaso - tenho vindo a pensar nisso. Tem faltado o tempo, a nível profissional, para o fazer, mas é um projecto para levar para a frente.:-)
Saber esperar é uma virtude!Onde está ninguem sabe,só sabe quem criou o mundo e sabe tudo sobre nós seres Humanos,neste caso "Deus"!Por vezes até está ao nosso lado e nunca prestamos atenção!beijokinhas miga
16 comentários:
Conheço um gajo que escreve textos com este teor...
Ele ficaria feliz se lesse e soubesse que não é o único insatisfeito crónico com o que tem em matéria de afectos.
Eu já lhe disse (a ele) que não é difícil encontrar se "não se deixar apanhar pelo sínfdrome da princesa perfeita...". Há mais quem já lho tenha dito também...
Tu, e esse palermão que conheço, "vão ter um lindo enterro", vão, vão... com tanta ambição tanta teia de aranha e tanta escolha um dia destes têm 40 Anos e amarram-se a um "tribufu", caduco e obsoleto que nada tem a ver com o que imaginaram...
Mas pronto, já sabemos o quão imperfeita é a mente humana. Não é?
Bjo.
;-)
heheheheh
Com o passar do tempo, descobrimos que não existe a(o) princesa(princípe) perfeita(o), mas continuamos a querer encontrá-la(o). É uma armadilha da nossa mente, acho eu...a "mind trap"...tipo, a música «Estou Além», do António Variações. Conheces?
Na lua: pois é...fala o rôto ao nu, não é?por acaso qdo escrevi isto lembrei-me do teu texto...pensei nas semelhanças.
João:
é verdade...eu própria referi, num texto do NaLua que não nos devemos prender ao síndrome do Príncipe encantado...mas sabes como é, é muito fácil dizer...
Quanto à música do António Variações, é claro q eu conheço, e aplica-se bem ao caso...
"Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi"
Sei como é, sei...mas isso tem de ser combatido, em parte.
..E "quando a cabeça está convencida que é a 8ª maravilha, o corpo é que sofre" ;)
na verdade, as minhas exigências não são tão "impossíveis" assim...o meu principe encantado será aquele suficientemente forte (ou melhor, com um amor suficientemente forte)para aturar sempre as minhas estravagâncias e maluquice, com a maior das compreensões e se possível cumplicidade...
hum...ok, é impossível é!!!!!!
Ai Luísa, Luísa...
Nós os eternos insatisfeitos, temos uma linguagem muito peculiar e entendemo-nos perfeiamente.
Nós temos esteriótipos (assumidos ou não) e não aceitamos imitações nem segundas escolhas. Eu garanto-te que uma miúda como tu não tem dificuldade nenhuma em arranjar um "cromo" que se entregue a ti, fielmente até ao Teu/Vosso último dia, de maneira desinteressada, apenas tendo recíprocidade daquilo que te dá...
(Eu sei o que digo!)
Mas o ónus da escolha pertence-te sempre.
Por exemplo,um grande problema que temos, é não achar piada ao que é fácil, a quem cai de quatro por nós, gostamos de luta, arranhões no corpo e alma, um bocadinho de insegurança por não saber se no dia seguinte vamos ter o outro, etc., etc...
Nós temos o mundo aqui na palma da mão, mas temos um medo terrível de o agarrar...
Não é?
Bjo.
hum...essas lutas fazem parte da conquista...e sobre isso já falei...com uma falta de modéstia enorme, mas sincera, digo q conquistas não me faltam...o problema é mantê-las...não achei ainda ninguém com capacidade e força de carácter para aguentar as minhas esquisitices...e eu tb à minima fraqueza ponho-lhes os patins...tenho a mente muito aberta e se me apaixonar a sério, se eu amar, aguento ao lado dessa pessoa no "matter what", como aquele texto q escrevi com frases do M.E.C."Podias ser um assassino (...) mas sem ti não acredito em mim.E isto é um bocado extremista.
No mínimo, exijo o mesmo de quem amo...se não está à altura, então há desequilibrio...
Essas lutas fazem parte da conquista...não obstante, damos por nós a questionar e a desvalorizar permanentemente o que temos com quem temos.
Esperamos que sejam complacentes connosco, que nos tolerem as esquisitices, os humores e as excentricidades, mas não toleramos fraquezas nem falhas da outra parte. Além de pouco realista, é menos justo ainda.
Note-se que não falo de sentimentos. Aí, de facto, deve-se dar muito e exigir o mesmo em troca.
Note-se, também, que falo no plural, estou-me a incluir no lote dos angustiados :). Esta nossa característica, enfermidade ou "whatever", não é assim tão invulgar como ás vezes podemos supor. Cabe aos outros aturarem-nos até onde eles(elas) acharem razoável, cabe-nos a nós procurar alterar um pouco o nosso estado de espírito. Tendemos a esquecermo-nos de que, do outro lado, no prolongamento das nossas mãos, pode estar outra pessoa exactamente com as mesmas questões existenciais...
Bjs solidários
João:
"no lote dos angustiados"
não estou tão angustiada assim...aliás, como dizem os brazucas, já liguei o "foda-se" há algum tempo.Mas às vezes tenho recaídas...não é novidade q o amor é uma droga!
By the way...
gosto de como escreves...não tens Blog?
se não, devias ter!
A angústia aqui era mais no sentido da permanente insatisfação e do "Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem nao conheci (...)", da demanda da Princesa Encantada e não tanto da dor de coração, se bem que, não raras vezes, uma está ligada à outra ;-).
Obrigado pelo elogio! :-) Por acaso, gosto de escrever e - também por acaso - tenho vindo a pensar nisso. Tem faltado o tempo, a nível profissional, para o fazer, mas é um projecto para levar para a frente.:-)
hum...tretas!!!!
Faz lá um Blog!!!
OK, ok! Yes m'am!! :-)
eheheh, qdo estiver pronto avisa para eu ir cuscar!
Tá combinado! Logo que o tenha, informo. :)
Saber esperar é uma virtude!Onde está ninguem sabe,só sabe quem criou o mundo e sabe tudo sobre nós seres Humanos,neste caso "Deus"!Por vezes até está ao nosso lado e nunca prestamos atenção!beijokinhas miga
Enviar um comentário