Sei de uma camponesa
Sem campo sem quintal
Que canta debruçada
Ao sol da seara
O trigo na cara
De suor tão debulhada
Sei de uma camponesa
Que dança à noite na eira
Perfumada de avenca e feno
Enfeitada de tomilho
E canta com a expressão
De quem vai ter um filho
Mesmo pelo coração
Sei de uma camponesa
Que nunca enche esta cidade
Nunca se senta à minha mesa
Nunca me leva à sua herdade
Para ouvir um trocadilho
Para tornar realidade
R.V.
1 comentário:
Bom Lu,ja almoçei o cozido á Portuguesa!aiii nossa,agora esta a dar-me uma molezaaaa e o dia ainda por cima não ajuda nada,ainda desafiava alguem para ir tomar qualquer coisa,sair um pouko agora á tarde,mas tambem não quero incomodar ninguem!mais daqui a pouko acho que vou dormir um pouko,lol!Bonito poema!beijinhos Lu
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