quinta-feira, setembro 20, 2007
É impresionante, mas...
... um cretino encontra sempre outros ainda mais cretinos que o admiram! Não é grande novidade, é certo, mas é uma realidade difícil de engolir. E quando falo de cretinos, falo de idiotas, atrasados mentais... o ideal? Metê-los todos numa aeronave e mandá-los para Marte. E daí talvez não... quem é que ficaria cá para nos infernizar a vida e torná-la tão mais interessante e excitante?
The other side - Scissor Sisters
Não conhecia esta música, mas foi amor à primeira "ouvida"... e como a letra se encaixa no momento, aqui a deixo.
What will one day
Become of us
We'll grow as grass under their feet
No one here will ever know your name
And you still lie here next to me
If it takes another life
I'll wait for you
On the other side
Everything that comes to me
As good
Belongs to you
I'll count our blessings as I
Wait for you
On the other side
Good luck and I will see you through
É assim quando se tem a sorte de conhecer a nossa alma gêmea... e mesmo que a vida nos tenha separado, e mesmo que se passem décadas sem nos ver, e mesmo que cada um siga a sua vida, se apaixone 100 vezes, se case, a verdade é que nada nem ninguém substitui essa pessoa... e continuamos sempre à espera dela, nem que seja...
... "no outro lado".
What will one day
Become of us
We'll grow as grass under their feet
No one here will ever know your name
And you still lie here next to me
If it takes another life
I'll wait for you
On the other side
Everything that comes to me
As good
Belongs to you
I'll count our blessings as I
Wait for you
On the other side
Good luck and I will see you through
É assim quando se tem a sorte de conhecer a nossa alma gêmea... e mesmo que a vida nos tenha separado, e mesmo que se passem décadas sem nos ver, e mesmo que cada um siga a sua vida, se apaixone 100 vezes, se case, a verdade é que nada nem ninguém substitui essa pessoa... e continuamos sempre à espera dela, nem que seja...
... "no outro lado".
terça-feira, setembro 18, 2007
Encontrei-te. Passaram-se 10 anos desde o nosso último adeus, tempo esse que passou sem saber nada de ti. No entanto nunca saíste de dentro de mim. De vez em quando, visitavas-me nos meus sonhos. E sempre nas piores alturas, quando estou mais em baixo, quando ando triste, sem fé nem esperança... lá vens tu, nos meus sonhos, de mão estendida, com o sorriso mais bondoso e sincero que alguma vez vi. E assim sinto uma paz que só sinto assim,quando te vejo. No nosso último adeus, disseste-me que embora já não me visses há um ou dois anos, nem soubesses nada de mim, naquela noite tinhas sonhado comigo, naquele lugar onde no dia seguinte me encontraste, e que por isso ali estavas. E me encontraste. Eu sonho contigo e não te encontro. Então resolvi procurar-te. Procurei por muito tempo, mas sem resultados. Nem sequer sabia se estavas a 300 quilómetros de distância, se na mesma cidade que eu, se noutro País, se noutro Continente...
Há uma semana atrás voltaste a visitar-me nos meus sonhos. Fiquei inquieta. Tinha de te encontrar. Só quero saber se estás bem. Se estás feliz. Se precisas de alguma coisa. E porque motivo me visitas nos meus sonhos... será que me queres dizer alguma coisa? Pensei "não descanso enquanto não te encontrar... e encontrei: como disse antes, estás a 300 kilómetros de distância, mais ou menos. E agora o próximo passo: assim que eu tiver uma folga + dinheirinho para patrocinar a minha loucura, vou me meter a caminho... e vou onde estás. Aguarda-me.
* Para o Vítor Manuel Ponces Pereira, o único anjo caído na terra que conheci até hoje.
Há uma semana atrás voltaste a visitar-me nos meus sonhos. Fiquei inquieta. Tinha de te encontrar. Só quero saber se estás bem. Se estás feliz. Se precisas de alguma coisa. E porque motivo me visitas nos meus sonhos... será que me queres dizer alguma coisa? Pensei "não descanso enquanto não te encontrar... e encontrei: como disse antes, estás a 300 kilómetros de distância, mais ou menos. E agora o próximo passo: assim que eu tiver uma folga + dinheirinho para patrocinar a minha loucura, vou me meter a caminho... e vou onde estás. Aguarda-me.
* Para o Vítor Manuel Ponces Pereira, o único anjo caído na terra que conheci até hoje.
Etiquetas:
vitor manuel ponces pereira
domingo, setembro 09, 2007
Desdenhosa
Ainda que a minha vida seja cheia de sombras,
Não necessito amar, não necessito
Eu compreendo que amar é uma pena
E que uma pena de amor é infinita.
E não necessito amar-tenho vergonha
De voltar a querer o que me foi querido
Toda a repetição é uma ofensa
e toda a sua expressão é esquecimento
Desdenhosa, semelhante aos Deuses,
Eu seguirei lutando pela minha sorte
Sem escutar as espantadas vozes
Dos envenenados pela morte
Não necessito amar-absurdo foi
repetirei o sermão da montanha
Por isso tenho de levar até que morra
Todo o ódio imortal que me acompanha.
*Desdeñosa - Lhasa de Sela
Não necessito amar, não necessito
Eu compreendo que amar é uma pena
E que uma pena de amor é infinita.
E não necessito amar-tenho vergonha
De voltar a querer o que me foi querido
Toda a repetição é uma ofensa
e toda a sua expressão é esquecimento
Desdenhosa, semelhante aos Deuses,
Eu seguirei lutando pela minha sorte
Sem escutar as espantadas vozes
Dos envenenados pela morte
Não necessito amar-absurdo foi
repetirei o sermão da montanha
Por isso tenho de levar até que morra
Todo o ódio imortal que me acompanha.
*Desdeñosa - Lhasa de Sela
quinta-feira, setembro 06, 2007
As minhas 7 Maravilhas.
O NaLua desafiou-me a enumerar as minhas 7 Maravilhas. Eu pensei, pensei e pensei e cheguei à conclusão que todas se resumem a uma: A Natureza. Para mim não existe nada mais maravilhoso que a Natureza, com tudo o que ela implica... a Fauna, a Flora, nós (humanos), o nascimento, o crescimento, a àgua, o vento, a terra, o fogo.
Mas se falarmos de coisas que me deixam maravilhada, isso é outra história!
- Viajar. Viajar e ver realidades completamente diferentes da do meu país (Portugal)
- Gestos altruístas de desconhecidos. Já chorei baba e ranho, maravilhada e emocionada, por ver um fulano atirar-se ao rio Tejo, pertinho de onde se apanham os barcos para o Barreiro, para salvar um cão que tinha caído e não conseguia sair.
- Música. Pronto, essa posso considerar uma maravilha mesmo.
- O sorriso envergonhado de uma criança ou a gargalhada de um bébé.
- Um casal casado e/ou junto há mais de 25 anos - uma maravilha, e uma raridade nos dias que correm.
E mais umas tantas coisas que, no fundo acabam por fazer parte ou estar relacionadas com o que disse no início.
E agora passo desafio para o João, do "Palavras que Brotam"; à Mags, do "Fora de Pista"; e ao mauzão do Mak, do "O Bom, o Mau e o Vilão", que se se der a esse trabalho, vai sair uma coisa bonita vai.
Mas se falarmos de coisas que me deixam maravilhada, isso é outra história!
- Viajar. Viajar e ver realidades completamente diferentes da do meu país (Portugal)
- Gestos altruístas de desconhecidos. Já chorei baba e ranho, maravilhada e emocionada, por ver um fulano atirar-se ao rio Tejo, pertinho de onde se apanham os barcos para o Barreiro, para salvar um cão que tinha caído e não conseguia sair.
- Música. Pronto, essa posso considerar uma maravilha mesmo.
- O sorriso envergonhado de uma criança ou a gargalhada de um bébé.
- Um casal casado e/ou junto há mais de 25 anos - uma maravilha, e uma raridade nos dias que correm.
E mais umas tantas coisas que, no fundo acabam por fazer parte ou estar relacionadas com o que disse no início.
E agora passo desafio para o João, do "Palavras que Brotam"; à Mags, do "Fora de Pista"; e ao mauzão do Mak, do "O Bom, o Mau e o Vilão", que se se der a esse trabalho, vai sair uma coisa bonita vai.
terça-feira, setembro 04, 2007
Your Ghost
If I walk down this hallway
Tonight, it's too quiet
So I pad through the dark
And call you on the phone
Push your old numbers
And let your house ring
Till I wake your ghost
Let him walk down your hallway
It's not that quiet
Slide down your receiver
Sprint across the wire
Follow my number
Slide into my hand
It's the blaze across my nightgown
It's the phone's ring
I think last night
You were driving circles around me
I can't drink this coffee
Till I put you in my closet
Let him shoot me down
Let him call me off
I take it from his whisper
Your not that tough
It's the blaze across my nightgown
It's the phone's ring
I think last night (you were in my dreams)
You were driving circles around me
* Kristin Hersh
terça-feira, agosto 28, 2007
"ahhh, Luisa, és uma das pessoas mais fortes que eu conheço..."
"Nunca vi... és uma força da Natureza! Aguentas tudo! Tens uma força incrível!"
"Vais ver... tu és forte... daqui a uns tempos vais ver que já deste a volta por cima!
FO**-SE!!!! Então façam uma porra duma estátua com o meu corpo quando eu bater as botas!
"Nunca vi... és uma força da Natureza! Aguentas tudo! Tens uma força incrível!"
"Vais ver... tu és forte... daqui a uns tempos vais ver que já deste a volta por cima!
FO**-SE!!!! Então façam uma porra duma estátua com o meu corpo quando eu bater as botas!
sexta-feira, agosto 24, 2007
pouco...
... tenho a dizer para já, pelo menos que seja interessante ou inteligente.
Digo, sim, que as relações entre as pessoas são das coisas mais complexas de que me apercebo... e não falo só de namorados... falo de amigos, amigas, colegas de trabalho, família e até animais de estimação. Cada vez mais estamos a perder o jeito de lidar uns com os outros. E de nos compreendermos uns aos outros. Porra, eu nem a mim me compreendo!!!
Digo, sim, que as relações entre as pessoas são das coisas mais complexas de que me apercebo... e não falo só de namorados... falo de amigos, amigas, colegas de trabalho, família e até animais de estimação. Cada vez mais estamos a perder o jeito de lidar uns com os outros. E de nos compreendermos uns aos outros. Porra, eu nem a mim me compreendo!!!
quinta-feira, julho 26, 2007
O Palito
Ontem estava eu a jantar num restaurante quando a minha paz foi bruscamente interrompida por um típico personagem daqueles que a mim desperta o meu lado maquiavélico e me dá vontade de pregar uma rasteira ou qualquer outra maldade.
O dito começou por desatar a falar a um nível de decibéis para mim já acima do limite do aceitável em público, com a mulher, que se encontrava no outro lado do restaurante, e ele em pé atrás da minha cadeira. Além de com o primeiro grito, eu quase ter cuspido a garfada que tinha acabado de pôr na boca, ainda olhei por cima do ombro a imaginar quantos tipos de germes diferentes teriam se deslocado da boca daquele verme para o meu prato.
O tipo passou ao meu lado (era uma óptima oportunidade para uma rasteirinha "não intencional"), dirigiu-se ao balcão. Pelo caminho reparei ainda numa nódoa gigante que tinha nas calças, precisamente no rabo (não, eu não estava numa qualquer tasca de bêbados e dissidentes!!). No balcão, agarrou num palito, e ali mesmo, de frente para a sala onde pessoas civilizadas tentavam jantar, desatou a palitar os dentes ( dando uns estalidos com a língua nos dentes de vez em quando, para ver se a coisa estava a resultar.)
E é assim que nascem os snobes. Temos pena. A meu ver aquela pessoa devia ser proibida de frequentar os mesmos lugares que as pessoas civilizadas como eu. Não existe em vários estabelecimentos aquela placa que diz " A gerência reserva-se ao direito de admissão"?
Então porra, ponham lá isso em prática se faz favor!
O dito começou por desatar a falar a um nível de decibéis para mim já acima do limite do aceitável em público, com a mulher, que se encontrava no outro lado do restaurante, e ele em pé atrás da minha cadeira. Além de com o primeiro grito, eu quase ter cuspido a garfada que tinha acabado de pôr na boca, ainda olhei por cima do ombro a imaginar quantos tipos de germes diferentes teriam se deslocado da boca daquele verme para o meu prato.
O tipo passou ao meu lado (era uma óptima oportunidade para uma rasteirinha "não intencional"), dirigiu-se ao balcão. Pelo caminho reparei ainda numa nódoa gigante que tinha nas calças, precisamente no rabo (não, eu não estava numa qualquer tasca de bêbados e dissidentes!!). No balcão, agarrou num palito, e ali mesmo, de frente para a sala onde pessoas civilizadas tentavam jantar, desatou a palitar os dentes ( dando uns estalidos com a língua nos dentes de vez em quando, para ver se a coisa estava a resultar.)
E é assim que nascem os snobes. Temos pena. A meu ver aquela pessoa devia ser proibida de frequentar os mesmos lugares que as pessoas civilizadas como eu. Não existe em vários estabelecimentos aquela placa que diz " A gerência reserva-se ao direito de admissão"?
Então porra, ponham lá isso em prática se faz favor!
Um grupo de pessoas resolveu fazer um estudo e entrevistar doentes terminais.
Constataram que nem um dos doentes afirmou lamentar não ter ganho mais dinheiro ou trabalhado mais.
Todos eles pareceram lamentar não ter passado mais tempo com aqueles que amam, nem ter viajado mais, ou simplesmente não ter se relacionado mais com o mundo.
Dá que pensar.
Constataram que nem um dos doentes afirmou lamentar não ter ganho mais dinheiro ou trabalhado mais.
Todos eles pareceram lamentar não ter passado mais tempo com aqueles que amam, nem ter viajado mais, ou simplesmente não ter se relacionado mais com o mundo.
Dá que pensar.
sábado, julho 21, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
E porque hoje me apetece abandalhar...
... adivinhem o nome deste filme:
Vão duas galinhas, chamadas Olga e Célia, num deserto há dias. As duas estavam esfomeadas, não comiam nada há muito tempo. Até que avistam dois grãos de milho. As duas correm, e dão uma bicada cada uma em cada grão. Só que os grãos de milho estavam em cima de minas. Resultado: As minas explodiram e as galinhas foram pelo ar.
Como se chama este filme?
*resposta no primeiro comentário.
Vão duas galinhas, chamadas Olga e Célia, num deserto há dias. As duas estavam esfomeadas, não comiam nada há muito tempo. Até que avistam dois grãos de milho. As duas correm, e dão uma bicada cada uma em cada grão. Só que os grãos de milho estavam em cima de minas. Resultado: As minas explodiram e as galinhas foram pelo ar.
Como se chama este filme?
*resposta no primeiro comentário.
sexta-feira, julho 13, 2007
Pageant of the Bizarre
it's never gonna be
normal, you and me
what you're signing on for
is a storm at sea
so if you think you're tough
give me all your love
and i'll give you every little piece of me
catch a falling star you'll go far
in the pageant of the bizarre
and tonight i give you my heart
we will never be a nuclear family
but a rainbow will begin at our feet
and if you take my hand
beware that this boat can
run aground making the ocean floor weep
catch a falling star you'll go far
in the pageant of the bizarre
and tonight i give you my heart
take a chance on me, yeah
you're my remedy, yeah
you may fall indeed, yeah
you'll find peace with me, yeah
normal, you and me
what you're signing on for
is a storm at sea
so if you think you're tough
give me all your love
and i'll give you every little piece of me
catch a falling star you'll go far
in the pageant of the bizarre
and tonight i give you my heart
we will never be a nuclear family
but a rainbow will begin at our feet
and if you take my hand
beware that this boat can
run aground making the ocean floor weep
catch a falling star you'll go far
in the pageant of the bizarre
and tonight i give you my heart
take a chance on me, yeah
you're my remedy, yeah
you may fall indeed, yeah
you'll find peace with me, yeah
quarta-feira, julho 11, 2007
Soundtrack Freak
Começo a desconfiar que sou uma Soundtrack Freak.
Para quem ainda não ouviu o IPOD do Oquetequero, ou quem já ouviu mas um pouco desatento, note-se:
One - Aimee Man - Filme Magnólia
Where is my mind - Pixies - Filme Fight Club
8 Ball - Underworld,
Voices - Dario G. Feat Vanessa Quinones,
Woozy - Faithless,
e Finalmente Spinning away - Sugar Ray, estas últimas quatro do Filme "The Beach".
Tudo filmes que constam na minha lista de preferidos.
A doença vai por aí fora, ao ponto de ter, em CD'S, a banda sonora magnífica do "The Million Dollar Hotel", do filme "Godzilla", do "Dracula" de Bram Stocker, e outras tantas.
Para quem ainda não ouviu o IPOD do Oquetequero, ou quem já ouviu mas um pouco desatento, note-se:
One - Aimee Man - Filme Magnólia
Where is my mind - Pixies - Filme Fight Club
8 Ball - Underworld,
Voices - Dario G. Feat Vanessa Quinones,
Woozy - Faithless,
e Finalmente Spinning away - Sugar Ray, estas últimas quatro do Filme "The Beach".
Tudo filmes que constam na minha lista de preferidos.
A doença vai por aí fora, ao ponto de ter, em CD'S, a banda sonora magnífica do "The Million Dollar Hotel", do filme "Godzilla", do "Dracula" de Bram Stocker, e outras tantas.
A Paixão...
... não passa de uma fase, que antecede ou não o amor.
O amor, por sua vez, é facilmente corruptível. E nós, os nossos sonhos e as nossas vontades, somos os corruptos.
Ao fim ao cabo encontraremos o amor quando encontrarmos algum santo que nos ature e nos inspire paciência para o aturar.
E Santos, são cada vez mais difíceis de encontrar.
O amor, por sua vez, é facilmente corruptível. E nós, os nossos sonhos e as nossas vontades, somos os corruptos.
Ao fim ao cabo encontraremos o amor quando encontrarmos algum santo que nos ature e nos inspire paciência para o aturar.
E Santos, são cada vez mais difíceis de encontrar.
Desculpem qualquer coisinha...
... vocês que estão neste momento, dia 11 de Julho às 12:15, a trabalhar, mas eu vou ali para a piscina armar-me em torrada esquecida na torradeira (como diria o Mak)! Há que aproveitar uma folga destas!
Até logo!
...er... e bom trabalho (aaaargh!!!)
Até logo!
...er... e bom trabalho (aaaargh!!!)
terça-feira, julho 10, 2007
Hoje foi o dia...
... em que me caíu um agrafador em cima do meu pé e me agrafou a alma de tanta dor!
segunda-feira, julho 09, 2007
quinta-feira, julho 05, 2007
Flash
Hoje fui ao fim da tarde ao Adamastor. Aquilo é quase o mesmo que ir a um Zoo, vê-se com cada ave rara por lá... mas eu adoro, e embora pareça desdenhar, o que é facto é que é um ambiente muito giro, e além de aves raras também se consegue ver gente gira e interessante. Depois de um Bagel com Mozzarella, tomate fresco e manjericão, ao fim da tarde, no NooBai, comecei a reparar nalgumas pessoas e reparei numa miúda que por lá andava. Ela tinha um daqueles cortes de cabelo que estão na moda, nem sei como descrever, que eu acho horríveis e que roubam toda a feminilidade a uma mulher, e o pior é que, como é moda há já algum tempo, aparecem cada vez mais gajas com esses cortes de cabelo. Eu penso, na minha ignorância cabeleiristica,que para criarem tal penteado criminoso, devem provavelmente escadear e cortar o cabelo mais curto junto à cabeça, e deixar comprido a partir da nuca, mais ou menos. Não sei se me estou a fazer entender.
Para mim, só associo imediatamente a uma coisa - Futebolistas dos anos 80. Desculpem as adeptas desses penteados, posso estar velha, mas é tão feio... mais vale cortar à rapaz, se quiserem assassinar todo o vosso feminismo...
Para mim, só associo imediatamente a uma coisa - Futebolistas dos anos 80. Desculpem as adeptas desses penteados, posso estar velha, mas é tão feio... mais vale cortar à rapaz, se quiserem assassinar todo o vosso feminismo...
Blog com som!
E depois de algumas horas a recuperar a lista dos blogs, um a um, descobri no blog "A Razão tem sempre cliente" um site onde se pode criar uma lista de músicas, escolher um leitor, e colocar no blog.
Assim gosto mais.
Ah, e se eu me tiver esquecido de algum blog, don't worry, com o tempo eu volto a encontrar!
Assim gosto mais.
Ah, e se eu me tiver esquecido de algum blog, don't worry, com o tempo eu volto a encontrar!
terça-feira, julho 03, 2007
NO PANIC!
Ok, estava numa de remodelações e como sou meio burrinha nestas coisas de html e etc e tal, mandei todos os meus amiguinhos bloguistas sabe-se lá para onde! Agora, muitas horas de pesquisa por aí pela blogosfera à procura deles e do URL deles para os pôr de novo na minha página do blogue. Horas essas que não vão ser hoje, temos pena!!!
segunda-feira, julho 02, 2007
Girls Night
Sexta feira passada fui sair com umas amigas, "girls only", coisa que eu já não fazia há bastante tempo. Uma vez que ultimamente não tenho saído muito, fui à aventura sem saber sequer muito bem onde me ía meter.
"Vamos para o Delmare... há lá hoje uma festinha bem gira. É organizada pelo Valter."-Diz uma das minhas amigas.
Pouco ou nada sei desse Valter, a não ser que é modelo, giraço, com corpalhão, e que já foi namorado da Merche Romero.
O Delmare eu conhecia... de dia! Já lá tinha ido à praia e tinha adorado o bar, tem uma decoração muito Zen, muito praia, muito a minha cara.
- "Vamos!!"
Lá fomos nós, todas entusiasmadas.
Eu, fui com um vestidinho beje com bordado inglês na saia, chinelos rasos indianos, e uns colares de sementes ao pescoço.
As minhas amigas íam uma de mini-saia, altíssima, com um pernão invejável. Outra, que até é da minha altura pôs também uns tacões e ficou logo 10 centímetros mais alta que eu. Além disso é linda de morrer (sabes que és amiga!!!). A terceira, além de vistosa, é magra, ou melhor está perfeita para a altura que tem (também alta), e tem um peitão que sobressaía no decote que trazia e que deixava qualquer um a babar-se com olhar fixo.
Chegámos ao Delmare. Eu, senti-me numa creche. Poucas pessoas tinham mais de vinte anos, e as que tinham ou eram aspirantes a futebolistas, ou tentavam enganar alguma menina mais desatenta tentando imitar futebolistas.
Quem me conhece sabe que não é a minha praia, muito menos a minha onda. Mas tudo bem, estava com as minhas amigas e tal e a música não era excelente mas dava para dançar. Só que, como eu não me estava a sentir ambientada naquela gaiola de aves raras, entretive-me a observar, principalmente as investidas dos abutres que pavoneavam à volta das minhas amigas, e as figuras ridículas que faziam. Fartei-me às tantas dos encontrões e da pitalhada toda que por ali estava, mais a Merche Romero armada em sereia com cabeleira loira até ao rabo e bikini a dançar em cima de uma coluna e fui até à praia descansar um pouco a cabeça e os ouvidos, enquanto pensava "que coisa tão mal feita... festa privada e tal, supostamente, porque é que está esta criançada toda aqui?? E esta gente esquisita que por aqui anda... debaixo de que pedra é que os foram buscar??? Punha-se era um Reggae, convidava-se mesmo gente gira, estendia-se a festa aqui para fora, para a praia, mantinha-se as camas e os puffs lá dentro (tiraram tudo e fizeram lá tipo pista de dança de discoteca), enfim..."
Quando voltei para dentro tinha a festa terminado. Alguém sugeriu ir ao "RS", que é outra coisa que nunca tinha ouvido falar. Eu já estava pronta, aliás morta, para ir para casa, mas aflitinha para ir à casa de banho, então disse às minhas amigas que as levava lá, entrava para ir à casa de banho, mas depois ía-me embora. E assim foi.
Entrei lá e senti-me... deixa ver se consigo exemplificar...hum... ok, não consigo. Muito mas mesmo muito mau. A música era tipo um trance do xunning, uma coisa do outro mundo que me estava a fritar o cérebro... as gajas tinham ar de acabadas de sair de um show de strip, e os gajos tinham cara de "olá, eu ando no ginásio o dia todo, e o meu cérebro é tão quadrado quanto o meu físico", cabelo cheio de brilhantina todo espetado tipo ouriço, e óculos escuros (tipo...dah?!?).
As quatro avançámos para a pista, em jeito de "Sex and the city", mas eu deveria ser a Miranda, ou pelo menos assim me sentía no meio das minhas amigas todas altas, todas produzidas, todas giraças, com as suas mini-saias e decotes avantajados, e mais uma vez os gajos todos a babarem-se... e enquanto nos estamos a dirigir para a pista, no meio daqueles gajos nojentos todos, um cruza-se comigo, agarra-me no braço e diz " - És linda!"
Arranquei o meu braço das mãos dele, e nem parei nem olhei para a cara dele e durante um segundo tive a minha reacção normal, que é raiva "atrasado mental, este macacóide, mas que merda é esta, a agarrar-me, fo**-se! E de repente sorri... caramba... eu que toda a noite estava convencida que era invisível no meio das minhas amigas poderosas, e afinal... pelo menos para alguém, de todas, eu era linda! Obrigado.
Valeu a noite, só por isso. Levei as minhas amigas até à pista, não aguentei 10 minutos daquela música e daquele ambiente, e vim-me embora.
Foi uma noite em que senti-me enganada ( a festa era afinal uma merda), senti-me fora do meu mundo, do meu ambiente, da minha tranquilidade, da minha realidade, mas no final, aquela frase fez valer a noite.
Agora...
Tão cedo não me apanham numa festa do Valter ou do Delmare, e RS então nunca mais vai ter o privilégio de ter os meus lindos pézinhos por lá. Temos pena.
"Vamos para o Delmare... há lá hoje uma festinha bem gira. É organizada pelo Valter."-Diz uma das minhas amigas.
Pouco ou nada sei desse Valter, a não ser que é modelo, giraço, com corpalhão, e que já foi namorado da Merche Romero.
O Delmare eu conhecia... de dia! Já lá tinha ido à praia e tinha adorado o bar, tem uma decoração muito Zen, muito praia, muito a minha cara.
- "Vamos!!"
Lá fomos nós, todas entusiasmadas.
Eu, fui com um vestidinho beje com bordado inglês na saia, chinelos rasos indianos, e uns colares de sementes ao pescoço.
As minhas amigas íam uma de mini-saia, altíssima, com um pernão invejável. Outra, que até é da minha altura pôs também uns tacões e ficou logo 10 centímetros mais alta que eu. Além disso é linda de morrer (sabes que és amiga!!!). A terceira, além de vistosa, é magra, ou melhor está perfeita para a altura que tem (também alta), e tem um peitão que sobressaía no decote que trazia e que deixava qualquer um a babar-se com olhar fixo.
Chegámos ao Delmare. Eu, senti-me numa creche. Poucas pessoas tinham mais de vinte anos, e as que tinham ou eram aspirantes a futebolistas, ou tentavam enganar alguma menina mais desatenta tentando imitar futebolistas.
Quem me conhece sabe que não é a minha praia, muito menos a minha onda. Mas tudo bem, estava com as minhas amigas e tal e a música não era excelente mas dava para dançar. Só que, como eu não me estava a sentir ambientada naquela gaiola de aves raras, entretive-me a observar, principalmente as investidas dos abutres que pavoneavam à volta das minhas amigas, e as figuras ridículas que faziam. Fartei-me às tantas dos encontrões e da pitalhada toda que por ali estava, mais a Merche Romero armada em sereia com cabeleira loira até ao rabo e bikini a dançar em cima de uma coluna e fui até à praia descansar um pouco a cabeça e os ouvidos, enquanto pensava "que coisa tão mal feita... festa privada e tal, supostamente, porque é que está esta criançada toda aqui?? E esta gente esquisita que por aqui anda... debaixo de que pedra é que os foram buscar??? Punha-se era um Reggae, convidava-se mesmo gente gira, estendia-se a festa aqui para fora, para a praia, mantinha-se as camas e os puffs lá dentro (tiraram tudo e fizeram lá tipo pista de dança de discoteca), enfim..."
Quando voltei para dentro tinha a festa terminado. Alguém sugeriu ir ao "RS", que é outra coisa que nunca tinha ouvido falar. Eu já estava pronta, aliás morta, para ir para casa, mas aflitinha para ir à casa de banho, então disse às minhas amigas que as levava lá, entrava para ir à casa de banho, mas depois ía-me embora. E assim foi.
Entrei lá e senti-me... deixa ver se consigo exemplificar...hum... ok, não consigo. Muito mas mesmo muito mau. A música era tipo um trance do xunning, uma coisa do outro mundo que me estava a fritar o cérebro... as gajas tinham ar de acabadas de sair de um show de strip, e os gajos tinham cara de "olá, eu ando no ginásio o dia todo, e o meu cérebro é tão quadrado quanto o meu físico", cabelo cheio de brilhantina todo espetado tipo ouriço, e óculos escuros (tipo...dah?!?).
As quatro avançámos para a pista, em jeito de "Sex and the city", mas eu deveria ser a Miranda, ou pelo menos assim me sentía no meio das minhas amigas todas altas, todas produzidas, todas giraças, com as suas mini-saias e decotes avantajados, e mais uma vez os gajos todos a babarem-se... e enquanto nos estamos a dirigir para a pista, no meio daqueles gajos nojentos todos, um cruza-se comigo, agarra-me no braço e diz " - És linda!"
Arranquei o meu braço das mãos dele, e nem parei nem olhei para a cara dele e durante um segundo tive a minha reacção normal, que é raiva "atrasado mental, este macacóide, mas que merda é esta, a agarrar-me, fo**-se! E de repente sorri... caramba... eu que toda a noite estava convencida que era invisível no meio das minhas amigas poderosas, e afinal... pelo menos para alguém, de todas, eu era linda! Obrigado.
Valeu a noite, só por isso. Levei as minhas amigas até à pista, não aguentei 10 minutos daquela música e daquele ambiente, e vim-me embora.
Foi uma noite em que senti-me enganada ( a festa era afinal uma merda), senti-me fora do meu mundo, do meu ambiente, da minha tranquilidade, da minha realidade, mas no final, aquela frase fez valer a noite.
Agora...
Tão cedo não me apanham numa festa do Valter ou do Delmare, e RS então nunca mais vai ter o privilégio de ter os meus lindos pézinhos por lá. Temos pena.
terça-feira, junho 26, 2007
MANIAS
Todos as temos, uns mais que outros. Eu, sou manienta quanto baste. Mas o engraçado é que às vezes penso que as minhas manias são demais... às vezes roça a Misantropia.
Começo pelos transportes públicos. Detesto. E não é agora que ando de carro, não. Detesto desde sempre, mesmo na altura que andava no Liceu Maria Amália, e apanhava o Metro para Entrecampos, ou o autocarro. E qualquer deslocação que fazia em Lisboa, era de transportes. Ainda me lembro do pesadelo. E ainda me aventurei em ir umas quantas vezes para Sintra de comboio em hora de ponta... HORROR! Mas e o que me provoca esta náusea? Humanos. A minha mania-obsessão é ter de inevitavelmente me agarrar onde outros tiveram de se agarrar com mãos que estiveram a coçar sabe-se lá o quê e a tirar sabe-se lá o quê de onde. Desculpem. Pode até ser paranóia, mas o que é facto é que essas imagens não me saem da cabeça, e é ver-me a fazer surf num autocarro, a tentar manter o equilíbrio, de pés afastados (sim, que de pés juntos é mãozinha na trave de certeza). Depois, dão-me ataques de violência. É vontade de esmurrar o gajo que está à minha frente e espirra sem tapar a boca. Ou a velha que tosse cheia de gosma também sem tapar a boca. É o autocarro/metro ir tão cheio que sinto o bafo quente de um ser-que-nem-quero-saber-como-é no meu pescoço. É a malta que só sabe falar aos gritos (isso acontecia mais no comboio para Sintra, não sei porquê...). E os odores??? Ai, meu Deus. No Verão não se aguenta. E lá estou eu, mínima, baixinha, exactamente da altura da sovaqueira do trolha que segura aqueles manípulos altos... Não dá! Já para não falar do inevitável contacto humano de quem vai tipo lata de sardinhas... não fui feita para andar de transportes... mas também detesto solenememte de depender de boleias, por isso, NÃO VIVO SEM CARRO.
Hein... além de manienta, sou complicada!
Começo pelos transportes públicos. Detesto. E não é agora que ando de carro, não. Detesto desde sempre, mesmo na altura que andava no Liceu Maria Amália, e apanhava o Metro para Entrecampos, ou o autocarro. E qualquer deslocação que fazia em Lisboa, era de transportes. Ainda me lembro do pesadelo. E ainda me aventurei em ir umas quantas vezes para Sintra de comboio em hora de ponta... HORROR! Mas e o que me provoca esta náusea? Humanos. A minha mania-obsessão é ter de inevitavelmente me agarrar onde outros tiveram de se agarrar com mãos que estiveram a coçar sabe-se lá o quê e a tirar sabe-se lá o quê de onde. Desculpem. Pode até ser paranóia, mas o que é facto é que essas imagens não me saem da cabeça, e é ver-me a fazer surf num autocarro, a tentar manter o equilíbrio, de pés afastados (sim, que de pés juntos é mãozinha na trave de certeza). Depois, dão-me ataques de violência. É vontade de esmurrar o gajo que está à minha frente e espirra sem tapar a boca. Ou a velha que tosse cheia de gosma também sem tapar a boca. É o autocarro/metro ir tão cheio que sinto o bafo quente de um ser-que-nem-quero-saber-como-é no meu pescoço. É a malta que só sabe falar aos gritos (isso acontecia mais no comboio para Sintra, não sei porquê...). E os odores??? Ai, meu Deus. No Verão não se aguenta. E lá estou eu, mínima, baixinha, exactamente da altura da sovaqueira do trolha que segura aqueles manípulos altos... Não dá! Já para não falar do inevitável contacto humano de quem vai tipo lata de sardinhas... não fui feita para andar de transportes... mas também detesto solenememte de depender de boleias, por isso, NÃO VIVO SEM CARRO.
Hein... além de manienta, sou complicada!
domingo, junho 17, 2007
E isto...
...É QUE É AQUILO QUE CHAMAM DE VERÃO MAIS QUENTE DOS ÚLTIMOS SEI-LÁ-QUANTOS ANOS???
Ó Ó Ó POR FAVOR!!!!!
Ó Ó Ó POR FAVOR!!!!!
quarta-feira, junho 13, 2007
sexta-feira, junho 08, 2007
O "One Giant Leap"
O "One Giant Leap" é um documentário sobre a música do Mundo.
Apesar de não ser um "documentário" excepcional (provavelmente por ser considerado revolucionário), o tema concentra-se à volta de algo linguísticamente indescritível - a conexão musical.
O documentário completo apresenta a música como uma poderosa e infinita "cola" que nos conecta.
Enquanto os músicos exprimem emoções do seu interior, unindo nota a nota, som a som - nós, como intervenientes nesta cultura humana, nos unimos.
"One Giant Leap" é da autoria de Jamie Catto (músico, realizador, editor e fotógrafo) e Duncan Bridgeman (produtor e multi-instrumentalista). Durante seis meses, viajaram juntos por mais de 25 países, reunindo músicas, palavras e imagens de várias fontes de inspiração - inspiração que os levou a fazer este filme e a transmiti-la aos telespectadores.
Cada capítulo do DVD deste filme corresponde a uma faixa do album, e cada faixa explora um tema diferente da realidade humana - como o amor, o dinheiro, o sexo, a religião e outros.
A abordagem dos realizadores, neste filme, ou obra, ou documentário, ou o que quiserem chamar, é a cima de tudo um exemplo de verdadeiro espírito de colaboração artística e de amor por e de tudo o que é criativo. Viajaram da Índia a Nova Iorque, a Londres e a Bangkok, gravando e filmando criadores de música a criar música e a resposta humana a essas composições.
Com uma câmara digital, um laptop e uma mesa de mistura que funciona a pilhas, a equipa encontrou a união humana na diversidade cultural.
O "One Giant Leap" combina elementos de um filme com a natureza unificadora da música, com uma essência nómada e profunda apreciação por tudo o que existe no Universo.
UM FILME EXCELENTE E PROFUNDO. Vejam o filme. Ouçam a música. Sintam a mensagem...e dancem!
Deixo-vos 2 clipes, 2 músicas diferentes, para vos deixar com vontade de ver o resto.
Apesar de não ser um "documentário" excepcional (provavelmente por ser considerado revolucionário), o tema concentra-se à volta de algo linguísticamente indescritível - a conexão musical.
O documentário completo apresenta a música como uma poderosa e infinita "cola" que nos conecta.
Enquanto os músicos exprimem emoções do seu interior, unindo nota a nota, som a som - nós, como intervenientes nesta cultura humana, nos unimos.
"One Giant Leap" é da autoria de Jamie Catto (músico, realizador, editor e fotógrafo) e Duncan Bridgeman (produtor e multi-instrumentalista). Durante seis meses, viajaram juntos por mais de 25 países, reunindo músicas, palavras e imagens de várias fontes de inspiração - inspiração que os levou a fazer este filme e a transmiti-la aos telespectadores.
Cada capítulo do DVD deste filme corresponde a uma faixa do album, e cada faixa explora um tema diferente da realidade humana - como o amor, o dinheiro, o sexo, a religião e outros.
A abordagem dos realizadores, neste filme, ou obra, ou documentário, ou o que quiserem chamar, é a cima de tudo um exemplo de verdadeiro espírito de colaboração artística e de amor por e de tudo o que é criativo. Viajaram da Índia a Nova Iorque, a Londres e a Bangkok, gravando e filmando criadores de música a criar música e a resposta humana a essas composições.
Com uma câmara digital, um laptop e uma mesa de mistura que funciona a pilhas, a equipa encontrou a união humana na diversidade cultural.
O "One Giant Leap" combina elementos de um filme com a natureza unificadora da música, com uma essência nómada e profunda apreciação por tudo o que existe no Universo.
UM FILME EXCELENTE E PROFUNDO. Vejam o filme. Ouçam a música. Sintam a mensagem...e dancem!
Deixo-vos 2 clipes, 2 músicas diferentes, para vos deixar com vontade de ver o resto.
Asha Bhosle - Michael Stipe
"Music is to me a prove of the existence of God."
domingo, junho 03, 2007
Por coincidência, vim aqui ao blog deixar uma das minhas músicas preferidas, e o NaLua deixou no seu último post uma outra música da mesma banda.
É uma música de Radiohead, que muitos vêem como depressiva (ok, um pouco talvez), mas a mim não me deprime, faz-me viajar, imaginar coisas boas... é uma música mágica e muito sensual, pelo menos na minha perspectiva...
...ENJOY!
Radiohead
Pyramid Song
É uma música de Radiohead, que muitos vêem como depressiva (ok, um pouco talvez), mas a mim não me deprime, faz-me viajar, imaginar coisas boas... é uma música mágica e muito sensual, pelo menos na minha perspectiva...
...ENJOY!
Radiohead
Pyramid Song
sexta-feira, maio 25, 2007
Back Again ...
Depois de quase um ano de ausência, voltei.
Foram tempos conturbados.
Aconteceu-me quase tudo este Inverno... não sei porquê, mas é no Inverno que me acontecem as piores coisas... eu já detesto o clima de Inverno, com estas merdas todas...ODEIO O INVERNO!
Costumo até me comparar aos Ursos... por mim, hibernava no Inverno e só aparecia na Primavera. E de certo modo é o que faço... quase não saio de casa, e não tenho vontade nem disposição para fazer praticamente casa... quer dizer, pelo menos que envolva sair de casa para o frio, claro.
Mas voltando a este malfadado Inverno.
O meu trabalho na produção da série acabou em Novembro, portanto até lá foi mesmo tudo falta de tempo.
Tudo começou por volta do Natal... o meu namorado (o tantas vezes aqui referido como príncipe encantado) deu-me uma chapada monumental na cara, isto no sentido figurativo claro, ai de alguém que sequer me levante a mão. Ou seja, tive uma desilusão de todo o tamanho. Mas, como conseguia mais ou menos entender, lá deixei andar.
Mas mesmo assim, as coisas ficaram tremidas desde então, pelo menos da minha parte.
Depois, o merdonço do meu carro deu o berro, o arranjo dava para comprar 3 carros iguais. Porreiro. Vou andar a pé e de comboio, na linha de Sintra, que digamos que é uma coisa que desperta os meus instintos assassinos por mais ínfimos que sejam.
Entretanto, como a merda da minha casa não se vende nem por nada (sim, ainda a tentar vender a casa...), e farta de estar naquele buraco sozinha longe de amigos e família, fui morar temporariamente para Colares para a Quinta de uns tios meus, a convite deles. Sempre deu para me animar, afinal nesta casa estão os meus tios e mais 4 primos, e ainda 3 cães mais o meu Tim.
O Tim então está no Paraíso!!! Passa os dias a correr e a brincar.
O meu tio que é barra em negócios e ninguém lhe consegue dizer que não, conseguiu trocar o carro merdonço por um que andava, até porque "o tipo estava-me a dever umas massas e tal e assim a coisa ficou resolvida."
Era um Citroen ZX aurea, super estimadinho. Fiquei tão contente!! E estava a adorar o carro, até que... numa noite de Fevereiro, a vir de Lisboa para Colares à noite, com chuva, perdi o controlo do carro a seguir a uma curva, não sei como, o carro fez um peão, na estrada, bateu de traseira contra um poste da EDP que estava à beira da estrada, daqueles de betão, com tal violência, que partiu o poste ao meio, e de seguida o carro foi a capotar por uma ribanceira a baixo, ficando a meio do caminho preso por uma árvore e pelo poste que caíu entretanto, em cheio na traseira do carro, com os cabos todos a ser arrancados e largar faíscas por todo o lado.
Agora, depois desta descrição do meu acidente, vocês acreditam que eu tenha saído de dentro do carro pelos meus pés? Não? As pessoas que vinham atrás do meu carro também não.
Certo é que, no meio disto tudo várias coisas me podiam ter tirado a vida, como ter batido de frente no poste em vez de bater por trás, não levar o cinto posto (o que seria uma tremenda estúpidez), ou o poste cair em cima de mim em vez de cair em cima da traseira, ou haver uma fuga de gasolina e com as faíscas dos cabos o carro ter-se incendiado.No entanto, nem um arranhão, só um pescoço e braços doridos.
Mas fiquei, mais uma vez e no espaço de um mês, sem carro.
Ainda estava a recuperar (emocionalmente) do acidente quando o meu cão, que eu adoro quase como um filho que ainda não tenho, teve uma crise e foi internado. Diagnóstico: Insuficiência renal. Causa: Leishmaniose, da mais grave. Sobreviveu, mas a Leishmaniose não tem cura e a estimativa de quanto tempo ele vai viver é incerta... até lá, andamos num jogo de gato e rato, porque o tratamento para a Leishmaniose é altamente agressivo para os rins, e se os rins deixarem de funcionar (porque a Leishmaniose vai destruindo orgãos internos), ele morre.
Ainda hoje anda em tratamento e os custos do Vet já vão em aproximadamente 1000 euros.
Quase ao mesmo tempo, aconteceu o pior de tudo. Não vou contar ao pormenor, porque simplesmente não quero. Mais uma vez levei umas bofetadas, de novo do meu namorado e da vida, que foi a que doeu mais e vai doer sempre- tenho em mim a marca que vai comigo para a cova. Tive o meu sonho nas minhas mãos e tive de o largar, por motivos que não interessam nem à caca que flutua nos esgotos.
E com tudo isto fui me lembrando deste blog, que para aqui estava ao abandono, mas não estava minimamente preparada para me manifestar seja de que forma.
Agora, aos poucos, vou regressando, começando por partilhar convosco um vídeo/música que adoro, e que se vocês ainda não viram, vejam... vale mesmo a pena.
Aos que ainda foram dando uma espreitadela este blog, peço desculpa pela tão longa ausência.
Foram tempos conturbados.
Aconteceu-me quase tudo este Inverno... não sei porquê, mas é no Inverno que me acontecem as piores coisas... eu já detesto o clima de Inverno, com estas merdas todas...ODEIO O INVERNO!
Costumo até me comparar aos Ursos... por mim, hibernava no Inverno e só aparecia na Primavera. E de certo modo é o que faço... quase não saio de casa, e não tenho vontade nem disposição para fazer praticamente casa... quer dizer, pelo menos que envolva sair de casa para o frio, claro.
Mas voltando a este malfadado Inverno.
O meu trabalho na produção da série acabou em Novembro, portanto até lá foi mesmo tudo falta de tempo.
Tudo começou por volta do Natal... o meu namorado (o tantas vezes aqui referido como príncipe encantado) deu-me uma chapada monumental na cara, isto no sentido figurativo claro, ai de alguém que sequer me levante a mão. Ou seja, tive uma desilusão de todo o tamanho. Mas, como conseguia mais ou menos entender, lá deixei andar.
Mas mesmo assim, as coisas ficaram tremidas desde então, pelo menos da minha parte.
Depois, o merdonço do meu carro deu o berro, o arranjo dava para comprar 3 carros iguais. Porreiro. Vou andar a pé e de comboio, na linha de Sintra, que digamos que é uma coisa que desperta os meus instintos assassinos por mais ínfimos que sejam.
Entretanto, como a merda da minha casa não se vende nem por nada (sim, ainda a tentar vender a casa...), e farta de estar naquele buraco sozinha longe de amigos e família, fui morar temporariamente para Colares para a Quinta de uns tios meus, a convite deles. Sempre deu para me animar, afinal nesta casa estão os meus tios e mais 4 primos, e ainda 3 cães mais o meu Tim.
O Tim então está no Paraíso!!! Passa os dias a correr e a brincar.
O meu tio que é barra em negócios e ninguém lhe consegue dizer que não, conseguiu trocar o carro merdonço por um que andava, até porque "o tipo estava-me a dever umas massas e tal e assim a coisa ficou resolvida."
Era um Citroen ZX aurea, super estimadinho. Fiquei tão contente!! E estava a adorar o carro, até que... numa noite de Fevereiro, a vir de Lisboa para Colares à noite, com chuva, perdi o controlo do carro a seguir a uma curva, não sei como, o carro fez um peão, na estrada, bateu de traseira contra um poste da EDP que estava à beira da estrada, daqueles de betão, com tal violência, que partiu o poste ao meio, e de seguida o carro foi a capotar por uma ribanceira a baixo, ficando a meio do caminho preso por uma árvore e pelo poste que caíu entretanto, em cheio na traseira do carro, com os cabos todos a ser arrancados e largar faíscas por todo o lado.
Agora, depois desta descrição do meu acidente, vocês acreditam que eu tenha saído de dentro do carro pelos meus pés? Não? As pessoas que vinham atrás do meu carro também não.
Certo é que, no meio disto tudo várias coisas me podiam ter tirado a vida, como ter batido de frente no poste em vez de bater por trás, não levar o cinto posto (o que seria uma tremenda estúpidez), ou o poste cair em cima de mim em vez de cair em cima da traseira, ou haver uma fuga de gasolina e com as faíscas dos cabos o carro ter-se incendiado.No entanto, nem um arranhão, só um pescoço e braços doridos.
Mas fiquei, mais uma vez e no espaço de um mês, sem carro.
Ainda estava a recuperar (emocionalmente) do acidente quando o meu cão, que eu adoro quase como um filho que ainda não tenho, teve uma crise e foi internado. Diagnóstico: Insuficiência renal. Causa: Leishmaniose, da mais grave. Sobreviveu, mas a Leishmaniose não tem cura e a estimativa de quanto tempo ele vai viver é incerta... até lá, andamos num jogo de gato e rato, porque o tratamento para a Leishmaniose é altamente agressivo para os rins, e se os rins deixarem de funcionar (porque a Leishmaniose vai destruindo orgãos internos), ele morre.
Ainda hoje anda em tratamento e os custos do Vet já vão em aproximadamente 1000 euros.
Quase ao mesmo tempo, aconteceu o pior de tudo. Não vou contar ao pormenor, porque simplesmente não quero. Mais uma vez levei umas bofetadas, de novo do meu namorado e da vida, que foi a que doeu mais e vai doer sempre- tenho em mim a marca que vai comigo para a cova. Tive o meu sonho nas minhas mãos e tive de o largar, por motivos que não interessam nem à caca que flutua nos esgotos.
E com tudo isto fui me lembrando deste blog, que para aqui estava ao abandono, mas não estava minimamente preparada para me manifestar seja de que forma.
Agora, aos poucos, vou regressando, começando por partilhar convosco um vídeo/música que adoro, e que se vocês ainda não viram, vejam... vale mesmo a pena.
Aos que ainda foram dando uma espreitadela este blog, peço desculpa pela tão longa ausência.
Subscrever:
Mensagens (Atom)