sexta-feira, março 31, 2006

José Cid no seu melhor!!!


Lindo!!!!!!!

Esta foto merece váááááááários comments!

quinta-feira, março 30, 2006

Pedrito de Portugal

Pedrito de Portugal (Toureiro)
- Não compreendo. Um homem com sapatos de ballet, meias-de-vidro, calçinha catitinha e lantejoulas na jaqueta, a dizer "olé" "olé" " anda cá touro lindo" e a espetar à canzana ferros ferrujentos em touros atordoados, chama-se arte?
E os ditos, os das lantejoulas, são heróicos artistas?
Coragem seria ver estes senhores tourearem num mano-a-mano, sem batota... Era ver as lantejoulas saltarem em todas as direcções e os "artistas" a saírem das arenas em cadeirinhas de rodas.
Olé!


*recebi por mail...como não podia concordar mais, resolvi partilhar convosco.
Tenho me questionado frequentemente sobre a ilusão que cada um de nós tem da nossa imagem.
Porque basicamente conhecemos-nos a nós próprios pelo que sentimos e pensamos e isso geralmente está oculto aos olhos de quem nos rodeia.
Em contrapartida, para quem nos rodeia, nós somos as nossas acções, as nossas atitudes.
Eu penso que sei o que sou através do que sinto e penso. No entanto sou duas pessoas: uma é aquela com quem convivo 24 horas por dia, a outra aquela que convive com várias pessoas ao longo do dia.
Daí que quanto maior a confiança que temos em alguém, mais esse alguém vai aprendendo sobre nós.
Apercebi-me disso porque ás tantas questionei-me se será que alguma vez amei alguém verdadeiramente.
Para já porque cada um encara o amor à sua maneira; além disso o amor que dei de certeza que não terá sido o mesmo que o “objecto amado” recebeu…até lá chegar, á cabecinha e ao coração dele, sofre variadas mutações…não sei se me estou a explicar bem.
Por exemplo: tenho uma amizade de 15 anos com duas pessoas. A partilha, a preocupação, o entendimento, a confiança, o interesse, e tantos outros sentimentos, têm proporções completamente distintas em comparação com outras pessoas, que passaram ou até permanecem na minha vida, mas não há tento tempo.
Não terá existido ainda NINGUÉM (fora a estas duas amizades de quinze anos e a família, claro), por quem eu me preocupe tanto. Que eu ouça com atenção verdadeira, com interesse genuíno. Que eu entenda e respeite, seja qual for, a sua acção. Que eu saiba claramente que conselho dar. Que eu saiba quando precisa de ajuda e quando ajudar. Que eu não condene, e que simplesmente aprecie tanto as alegrias quanto chore as tristezas.
Isso sim, é amor. Verdadeiro.
Quinze anos…foi precisa uma evolução contínua na amizade para deixar o amor de alguém me atingir…e em consequência deixar o meu amor chegar a alguém.
Tanto tempo!!
Por isso… penso que me devo ter apaixonado umas quantas vezes na vida…mas amar, cada vez tenho mais dúvidas!

Para vocês do Quarteto Maravilha!

Choose


Choose Life.
Choose a job.
Choose a career.
Choose a family.
Choose a fucking big television, choose washing machines, cd players a and electrical tin openers.
Choose good health, low cholesterol and dental insurance.
Choose fixed interesting mortgage repayments.
Choose a starter home.
Choose your friends.
Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a rage of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning.
Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth.
Choose rotting away at the end off it all, pishing your last in a miserable ome, noting more than embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose Life.
I chose not to choose life: I chose something else.

Moonage Daydream

I m an alligator, I m a mama-papa comin for you
I m the space invader, I ll be a rock n rollin bitch for you
Keep your mouth shut, you re squawking like a pink monkey bird
And I m busting up my brains for the words

Keep your electric eye on me babe
Put your ray gun to my head
Press your space face close to mine, love
Freak out in a moonage daydream...

Don t fake it baby, lay the real thing on me
The church of man, love, is such a holy place to be
Make me baby, make me know you really care
Make me jump into the air

segunda-feira, março 27, 2006

And this..


...is me!

Digam lá se não é a coisa mai linda do Mundo!!!!
Uma ideia peregrina surgiu do nada na minha cabeça...podia haver Ducolax para o cérebro...(trânsito intestinal/trânsito cerebral ; para esvaziar a merda, tanto dos intestinos, como do cérebro...)
Deixei de saber o que fazer às minhas mãos
quando deixei de te tocar...

sábado, março 25, 2006

Publicidade merecida


Este mês, a antiga Rádio Paris Lisboa (RPL) mudou de "cara", e agora chama-se Rádio Europa.
Nunca fui ouvinte da RPL, confesso, mas há duas semanas descobri em 90.4, uma excelente selecção de Jazz instrumental que me fez memorizar a frequência no meu Auto-Rádio. Agora, ouço todos os dias e tem-me ajudado a enfrentar a porcaria da IC19 à volta para casa...e mesmo quando estou a trabalhar fora do escritório, em que ando muito de carro.
As rádios que estão memorizadas no meu carro, e vou pô-las por ordem da frequência com que as ouço, são a Oxigénio, a Radar, a Comercial(poucas vezes) e a Mega-fm (embora seja raro).
Agora a Rádio Europa está, na minha selecção, a competir ferozmente com a Oxigénio, embora sejam duas rádios totalmente diferentes.
Não quis deixar de falar nesta novidade, que para mim tem-se tornado cada vez mais agradável.
Na passada 5ª Feira, ía eu no meio do caos de trânsito de Lisboa, a ouvir a R. Europa, quando fui, mais uma vez, deliciosamente surpreendida :A locutora anunciou "Três minutos de Ciência".
Eram por volta de 15h45, e durante três minutos um senhor, o Professor Nuno Crato, falou primeiro de curiosidades matemáticas, mas de uma forma tão simplificada e interessante, que até eu, que toda a minha vida fugi da matemática, fiquei entusiasmada...isto num minuto! No minuto seguinte eu nem queria acreditar! O Professor falou mais ou menos isto, resumido: "Agora falando de astronomia, hoje, ás 22h00, se olharmos para o Céu a Oeste, poderemos ver Jupiter a nascer...primeiro veremos um ponto luminoso a surgir, que depois se irá tornando cada vez mais intenso, até se destacar dos astros ao redor pelo seu brilho!"

Apaixonei-me!! Sempre gostei de astronomia, quando era mais nova cheguei a conseguir saber identificar no céu a olho nú, umas 10 constelações, e ficava horas a olhar para as estrelas, para Vénus, para a Via Láctea ( que infelizmente só se consegue ver com o céu totalmente limpo e longe das luzes de cidades). Ouvir esta curiosidade astronómica do nada na rádio foi uma surpresa mesmo muito agradável.
No minuto seguinte, o Professor relembrou que este Domingo muda a hora e mais uma vez ensinou-me algo que eu não sabia (e eu adoro aprender!): que Benjamin Franklin, que além de Presidente dos Estados Unidos, foi um jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata e inventor, após ter permanecido em França por uns tempos, sugeriu que se fizesse a mudança de Hora de Verão e de Inverno.
A mudança da hora deve-se a uma directiva comunitária que determina que os países da União Europeia devem entrar na hora de Verão no último domingo de Março e adoptar a hora de Inverno no último domingo de Outubro, independentemente do fuso horário em que se encontrem.
Ao que parece, B. Franklin ficou chocado porque as casas europeias tinham portadas nas janelas para impedir que a luz do dia entrasse, e os europeus dormiam até muito tarde, o que para ele era um desperdiçar da luz do dia.
Nos Estados Unidos, as janelas não têm portadas e permitem que a luz do dia entre livremente nas casas.
Para que os Europeus pudessem continuar a dormir as suas horinhas tardias, mas aproveitando a luz do dia, foi então sugerida por B. Franklin essa mudança de hora até hoje praticada!

Aliada a estas lições de ciência que tanto me agradaram, é sempre feita ao longo da emissão diária, referência aos eventos culturais interessantes em Lisboa, em jeito de agenda cultural.

Sem dúvida, fui conquistada.
Os meus parabéns á Rádio Europa!
E a vocês que estão a ler este post, convido-vos a sintonizar 90.4, especialmente se gostarem de boa música Jazz, de boas conversas, e de aprender!

quinta-feira, março 23, 2006

A pedido do Tigre da Tasmânia, aqui vai (eheheheheh):

Regras: «Cada bloguista participante tem de elencar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue.»

Mania de cheirar tudo.
Adoro...desde bebidas, a comida, a objectos, roupa... nas lojas dou por mim ás vezes a fazer a pior das figuras...a cheirar as coisas...adoro o cheiro da camurça, do cheiro da roupa nova, de plástico, da vela que foi apagada, e quando era nova adorava o cheiro da gasolina e dos fósforos (medo!!), mas hoje em dia não suporto!

Mania dos rituais para tudo.
Por exemplo, não consigo tomar banho sem música. Além disso tenho a mania de jogar "qualquer joguinho eletrônico" enquanto estou sentada na poltrona.
Nunca mais me esqueço de um amigo meu que a primeira vez que foi à minha casa de banho saíu de lá a rir e perguntou-me, com uma expressão de gozo:
- olha lá, tu tens um gravador (daqueles portáteis) e um gameboy na casa de banho????ahahahahahahah!
O gameboy entretanto estragou-se, para desgosto meu, e agora são os jogos de telemóvel.
A juntar a estes tenho uma série de rituais que para falar deles escreveria um livro.

Mania de ler tudo.
Leio tudo o que me aparece à frente...mas a tendência agrava-se se estiver a conduzir.
Leio placards publicitários, carros com publicidade, matrículas de carros...parece que os meus olhos têm uma atracção para coisas escritas e sinto-me obrigada a ler.
Não sei como é que ainda não tive nenhum acidente à conta disso.

Mania de dizer e depois pensar.
Acabo por ser honesta e frontal, mas também inconveniente, desmancha prazeres, com falta de tacto,bruta, insensível...

Mania de falar com os bichos.
Desde o meu cão, aos gatos na rua, aos cães na rua, aos hamsters, aos gafanhotos, aos sapos, já falei com cobras (a sério!!), com vacas (adoro vaquinhas, são tão queridas), cavalos...enfim...e o pior, é que embora eles não me respondam (excepto o Tim, meu cão), eu falo como se eles respondessem...

Já dava para internamento, acho...


e passo a bola para:

o chulé ou peúgo http://xulenameia.blogspot.com/
P.N. http://fumos.blogspot.com/
Pipoca http://apipocamaisdoce.blogspot.com/
Kiss me http://www.beijo-na-boca.blogspot.com/
NaLua http://caminhandoateti.blogspot.com/

Se algum já o tiver feito (uma vez que ando por aqui há pouco tempo), peço desculpa e ignorem!

A minha nova aquisição


Vou
comprar
este vestido...
o que acham?
(por acaso está bem giro!)

terça-feira, março 21, 2006

Queroooooo!!!

Quero ganhar o Euromilhões!Quero uma casa fantástica, com jardim para o meu Tim e piscina, a 50 metros do mar! Quero passar 5 anos a viajar e conhecer o Mundo (sim, cinco é pouco para isso, mas já é bom).Quero um marido igual ao Jude Law, fiel, que olhe para mim como se eu fosse uma Deuza num pedestal, que adore cozinhar, arrumar casa e lavar loiça.Quero continuar a trabalhar mas no que gosto e sem ter que me preocupar com o ordenado.Quero jantar todos os dias em óptimos restaurantes vegetarianos.Quero um Pluriel!Quero uma equipa de futebol de filhos!!Quero poder pagar alguém para resolver as minhas chatices!!
Quero...quero...caramba...não estou a exigir assim tanto...

Promessas falsas!!!

- Nunca mais me encho de frutos secos/bolachas/aperitivos ranhosos da matutano/gelado/outras porcarias que tais em vez de jantar.
- Nunca mais cedo à tentação.
- Nunca mais bebo álcool.
- Nunca mais lhe falo na vida!!!
- Nem lhe telefono!!
- Nem lhe atendo o telemóvel!!
- Nunca mais saio à noite.
- Nunca mais olho para rapaz nenhum.
- Nunca mais gasto dinheiro em roupa/perfumes/sapatos/e outras futilidades.
- Nunca mais escrevo neste Blog!
- Nunca mais beijo boca alguma!

Espantoso!!!!!

Caramba...nunca imaginei!! Estou pasmada!! E feliz, claro!
Obrigada a todos os que tiveram paciência para ler as minhas palavras, e um obrigado especial àqueles que têm paciência a dobrar e que além de o lerem, comentam!!!


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Meus amigos...

se por vezes vos deixo palavras tristes, não se aflijam comigo.
Vocês devem saber...
e eu sou de opinião vincada...
que temos de conhecer as tristezas...
para saborear a felicidade!

domingo, março 19, 2006

A Evolução das asneiras.

Todos nós fizemos e continuamos a fazer asneiras. E estas vão evoluindo à medida que crescemos.
A minha evolução dentro daquilo que eu me lembro:
Quando comecei a andar, tinha a mania de deitara mão a tudo. Mas as minhas mãos eram de manteiga e eu deixava sempre cair alguma coisa ao chão. Se fosse alguma coisa de Crystal da Bohemia então era certinho. Diziam que eu tinha queda para a destruição e onde punha a mão era desgraça na certa.
Depois, já com os meus 4/5 anos era a habilidade de desaparecer. No Festival de Vilar de Mouros de 1982, aqui a menina resolveu ir explorar a área, e desapareci numa multidão de gente para grande susto dos meus pais...não fosse a minha queda para o protagonismo, que me levou ao palco...estavam os meus pais doidos à minha procura quando ouviram uma voz familiar a cantar "todos os patinhos sabem bem nadar, sabem bem nadar, cabeça para baixo rabinho para o ar". Tenho a agradecer ao Maestro Vitorino d'Almeida que gentilmente me cedeu a cadeira para eu conseguir chegar ao microfone.
Também por essa altura, tinha muito jeito para a incoveniência e para fazer os meus pais passarem por vergonhas...estvamos nós a passar férias no Hotel Palácio do Buçaco, quando uma noite, depois de banho tomado e toda vestida de boneca, com um vestidinho todo giro, esperei estratégicamente que chegássemos à sala de jantar, onde já estavam montes de pessoas a jantar, para bem no meio da sala levantar a saia do vestidinho e perguntar à minha mãe, que me tinha vestido: "Então e as cuecas??"( com a pressa minha mãe tinha se esquecido...)
Mais tarde a tendência continuou...com os meus 6 anos mais ou menos, lembro-me de uma noite, tinham os meus pais a sala cheia de amigos, e eu leventei-me da cama, e muito adulta (e com o protagonismo em alta outra vez), paro bem no meio de toda a gente e começo a contar: "Vão dois tomates da estrada, e..." aminha mãe aparece do nada e rapta-me rapidamente, interrompendo a minha anedota e levando-me para o meu quarto outra vez.
Nessa idade também, se me juntava com outras crianças, a asneirada era a dobrar.
Desde atirar coisas (e às vezes até cuspir, que nojo!) de andares altos, a andarmos todos à chapada, o leque era vasto.
Depois veio a macacada. Pendurava-me em tudo o que era sítio, trepava às árvores, descia corrimões sentada...e claro, dei valentes quedas mas nunca parti nada...diziam até que eu era de borracha!
Depois veio a época da escola básica...aí já começa a haver mais aquela destinção rapaz/rapariga, e era os namoricos infundados e nunca realizados, o bate-pé,etc...
Mas como a escola onde andei era um bocado problemática, sessões de chapada continuavam. Quase fui expulsa,por ter dado com o saco dos meus sapatos (aquelas sabrinas de sola dura) na cara de uma fulana do Bairro da Serafina,que nos balneários me deu uma estalada por causa de eu a ter magoado com uma bolada no "mata").
Já no Liceu, a asneirada era embalada pela ideia de já ser adulta:dei as primeiras passas num cigarro (e infelizmente até hoje...),comecei a sair à noite, a apanhar bebedeiras... depois era as sessões de parvoíce: eu a Joana, a Sofia, a Raquel e mais umas quantas, íamos para as Amoreiras, gozar com as pessoas...desde uma se sentar num carrinho de compras e as outras a empurrarem, a atropelarmos as pessoas e a correr pelos corredores das Amoreiras.... outras vezes fazíamos uma roda à volta de um snhor e não o deixávamos avançar enquanto ele não nos dissesse qual de nós era a mais bonita, ou qual de nós tinha os sapatos mais bonitos...ou então sentávamos numa roda no meio do chão...havia aquela de apontarmos todas para os sapatos de um pobre coitado que estivesse a passar e fazer um ar de escândalo...olharmos todas com um ar espantado para o tecto (claro que toda a gente que passava ficava a olhar também), enfim...
Depois era a mania que eramos adultas, e se não houvesse uma aula ía tudo para o "Pisca Pisca" beber imperiais e ginginha.
Depois, com o passar dos anos, deixei de fazer asneiras divertidas...pelo menos tão frequentemente.
Atingimos uma idade entretanto em que realmente somos adultos, e ganhamos a preocupação com as figuras que fazemos. Por um lado está certo, mas o divertimento nunca mais foi o mesmo. Eu tenho saudades das minhas asneiras de criança. Sim, porque agora continuo a fazer asneiras mas infelizmente a maioria não tem muita piada...

sábado, março 18, 2006

Eu sabia...eu sabia...nem cheguei a me iludir. Planeei o meu dia já a contar com essa falha. Marquei coisas com outras pessoas à mesma hora. No fundo eu sabia. Só não sei porque ainda me dou ao trabalho, gasto o meu saldo do telemóvel, e o meu Latim. Só pode ser masoquismo.

Melhor assim.

Lamb

Aqui está, como prometido uma das minhas músicas preferidas...foi difícil, porque de Lamb devo ter umas 10 músicas preferidas, ehehehehehe, mas eu vou deixando uma aqui outra ali de vez em quando.Para ouvir de coração aberto e com atenção à letra, que é maravilhosa...

Lately i find myself
amazed
at all around me
everything i see
like all of life's ablaze
with light
that suddenly i see,
only now i see
the wonder, the wonder of it all
(wonder everywhere, more than we know
heaven's not up there, but on earth below)

don't know if God exists
but there's
some magic out there
so much we're not aware
and then sometimes suddenly
i hear
a harmony sing,
of each and everything
the wonder, the wonder of it all
(wonder everywhere, more than we know heaven's not up there, but on earth below )

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sexta-feira, março 17, 2006

Cotton Wool

Here's my love,
step inside,
let me warm you up
by the fire in my heart.
Step inside,
close the door
on the wind of fear
brewing up behind you.

You could stay here,
make your home here,
hide away here,
i could wrap you up in cotton wool.

Here's somewhere you could let your love run free,
come and give your soul a resting place.
Finding someone is like finding yourself a home,
if the key fits just open the door!
'cos you're never gonna spend a lonely day here,
come and watch your fears fly away
and you'll never hunger for a greener side than here,
gonna wrap you up in cotton wool and save you.

Where's your love? let me in!
To find the warm fire
that i know is there inside you.
Let me in, it's cold outside
and i'll grow there,
find that place deep down inside you.
You could hold me
and protect me from all harm,
you could love me
you could wrap me up...
and i could stay there,
make my home there,
hide away there,
you could wrap me up in cotton wool.

*from Lamb, the Best!
The American said: "We have George Bush, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash."
Portuguese said: "We have José Sócrates, no wonder, no hope, and no cash."

recebi por mail, não sei de quem é...

quinta-feira, março 16, 2006

"toc toc"

"toc toc"
- Quem é?
- Sou a Morte e vim te buscar.
- Ehr...hoje??? Não pode ser amanhã?? É que eu ainda não disse às pessoas que as amo!
- Azar...Tiveste toda a tua vida até hoje...

quarta-feira, março 15, 2006

(Do Baú III) Midas

Voas como areia com o vento
corres como um rio
cais como folhas no Outono.
Não tens nada
e nada és.
Dizes amar, mas não sabes o que dizes,
não sabes o que é amar.
Pensas possuir,
mas nada tens.

Mas...

...se me falares,
terás Primavera.
Se me tocares terás ouro.
Se me olhares nos olhos
verás alguém reflectido.
Se me amares,
serei tua.
Dá-me então, a tua mão.

(13 de Março de 1996)

(Do Baú II) 5 de Setembro de 1995

Por amar e não ser amada
parte de mim morreu
e após algum tempo
ficou esquecida.

Por traição de quem amava
parte de mim morreu
e depois
foi esquecida.

Por ter saudades de quem amo
eu choro, sofro, grito,
desespero, mas não morro
nem me esqueço.

O amor mata.
A traição também.
Mas a saudade, essa...
...faz muito pior!

(Do Baú) Lisboa

Cidade, que me despertaste para a vida,
que de amores e saudades me mataste,
deixa-me refugiar,
das minhas mágoas,
no teu brilhante luar
reflectido no Tejo.
Deixa-me enroscar neste teu confuso ninho de ruas
e sossega-me, acalma-me, ama-me.
Dos teus pontos mais altos
deixa-me gritar,
e no teu chão de asfalto
deixa-me deitar.
Cidade, que me deixaste perder para a vida,
e que de saudades me deixaste morrer...

(1995)
Há pessoas que, ao conhecê-las um pouco melhor, me assustam.

Depois percebo que é porque me vi ao espelho.
Os meus lábios preferem transformar-se em pedra,
a beijar outros lábios, agora que partiste...

terça-feira, março 14, 2006

Stateless

I've got no home in this world
Just gravity
Luck and time
I've got no hope in this world
Just you
And you are not mine

Stateless
Faithless
Stateless

There are no colors in your eyes
There's no sunshine in your skies
There's no race, only the prize
There is no tomorrow, only tonight

Stateless
It's the difference

You can cover the world with your thumb
Still so big, so bright, so beautiful

Never Let Me Go

You take a stranger by the hand,
A man who doesn't understand
His wildest dreams.
You walk across the dirty sand
And offer him an ocean
Of what he's never seen.

Maybe I was blind
Or I, I might have closed my eyes...
Maybe I was dumb
But what I forgot to say
If you didn't know
Is never
Let
Me go...

You run from love and don't believe,
Unless it catches you by the heel
That even then, you struggle.
From red I learned to cross the strand,
Your footprints still there in the sand
Everything else, washed away...

I may not be alone
Oh I, I may have found my home...
I may have lost my way
But what I forgot to say
If you didn't know
Is never let me go

Onde estás?

Onde andas tu, que preenches os meus sonhos todas as noites...
Por quem eu espero mas não procuro...
Por quem já confundi alguns outros...
Onde estás? Podes vir...
Estou a ficar impaciente...

De volta aos "porquês"

Confesso que estou um pouco sem criatividade para escrever, principalmente sobre factos ou opiniões minhas.
Ontem reflecti sobre isso e a conclusão a que cheguei é que estou a passar pela fase dos "porquês".
O pior é que eu sempre ouvi dizer que esta fase acontece por volta dos 7 anos de idade.
Ora não sei se passei por essa fase aos meus 7 anos ou não (tenho de confirmar com os meus pais), mas o que é facto é que 20 anos depois voltei aos porquês. Mas desta vez não é bem o porquê das coisas...é mais o "será que".
Fui assaltada por uma onda de relatividade que me complica as ideias.
De repente, não há absoluto.Não há certezas nem convicções.Eu não tenho a certeza de nada.
Dou por mim a questionar e a relativizar tudo, do mais complexo ao mais insignificante. Será mesmo tudo o que parece?
E eu detesto falar sobre o que não sei, prefiro ficar calada.
Então acabo por falar mais de emoções/sensações. Se físicas, ainda melhor, porque são mais fáceis de abordar.
Dou por mim a começar a maioria das minhas frases com "eu sinto" ou "eu penso", muito mais que "eu sei".
E isso incomoda-me. Faz-me sentir que nada sei.
Cheguei também à conclusão que esta minha incerteza de tudo se deve principalmente ao conhecimento e experiência de vida (por mais pequenos que sejam) que fui adquirindo ao longo da minha vida.
Coisas que me ensinaram, coisas que vi, coisas que senti, coisas que aprendi sozinha.
Quanto mais se sabe mais complicado fica gerir toda essa informação.
De repente, parece até que tenho uma ausência brutal de modéstia, afirmando que sei mais que os outros. Mas não foi isso que eu disse.
Saberei talvez até menos que a maioria das pessoas da minha idade, a diferença é que talvez eles saibam gerir essa informação,e eu estou com dificuldades.
São centenas de peças de Puzzle que não consigo encaixar umas nas outras!!
Ufa!! Espero que seja apenas uma fase...
...porque assim não se acredita em nada, e isso é terrível!
Hoje vi a minha primeira Borboleta do ano...
(sorriso na minha cara...)

sexta-feira, março 10, 2006

The Million Dollar Hotel

Porque é que eu gosto deste filme? Por vários motivos:

Por causa do realizador, Wim Wenders, de quem eu admiro muito a obra cinematográfica.

Por causa dos personagens, completamente fora e apaixonantes ao mesmo tempo.

Porque o meu querido Bono Vox meteu a mãozinha na produção!

Porque a Banda Sonora é qualquer coisa de extraordinária(MDH Band e U2).

O argumento é maravilhoso.

E porque me apaixonei por este filme...coisa que está cada vez mais dificil, me apaixonar...

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Deixo aqui o Link para pesquisarem sobre o filme:
http://www.wim-wenders.com/movies/movies_spec/milliondollarhotel/milliondollarhotel.htm

quinta-feira, março 09, 2006

Instinto. Espaço. Reserva. Sobrevivênvia. Evolução. Lógica. Tempo. Método. Início. Razões. Percepções. Movimento. Elementos. Questões. Sistemas. Aproximação. Poesia. Fluxo. Concreto. A vida continua. Realização. Certidão. Viajar. Caminhos. Adaptação. Extremos. Expressão. Revolução. Calma. Ultrapassar. Resposta. Complemento. Planeado nas estrelas. Destino. Oceanos calmos. Objectivos. Dádiva. Silêncio...

...por onde vai o meu caminho, é o caminho da minha vida, é o caminho dos meus sonhos.
Sendo o que sinto, sendo o que sinto, que a luz me acompanha.
Não falamos há meses...
Não te vejo há muito tempo.
Deitei fora tudo o que me lembrava de ti.
Apaguei das minhas memórias toda e qualquer forma de comunicar contigo.
Achei que assim me esquecia...
Achei que assim te perdoava.
E me perdoava pelo meu erro de me entregar a ti.
De corpo e Alma.
Mesmo assim, durante tempos foste como um fantasma.
Aparecias para me assombrar, e quando eu menos esperava...
Mas com o passar do tempo, foste ficando mais fraco.
Menos presente.
E embora não te tenha esquecido, já estava mais em Paz.
Até a noite passada.
O fantasma voltou...
e como um prenúncio do que hoje iria acontecer,
sonhei contigo.
Um sonho bom, mas que me fez acordar mais tensa que nunca.
Com dores de cabeça até, tal a tensão.
E tu procuraste-me. E falámos. Hoje. Passado tanto tempo.
No dia a seguir á noite em que sonhei contigo.
Como escapar a isto?

quarta-feira, março 08, 2006

Por Frustração....

...não consigo pôr esta música no Blog, o meu querido template não me deixa, por isso vou deixar como post!
Espero que gostem.

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p.s.: PARA OUVIR BEM ALTO!!!!!!!!!!

terça-feira, março 07, 2006

Mariposa

Sem a luz do Sol, sou fechada. Presa.
Faço o meu casulo e de lá não saio enquanto o Sol não me vier visitar.
Sinto o peso da carga de cada nuvem nos ombros.
E isso deixa-me cansada mal acordo.
O cinzento das nuvens difunde-se na minha pele.
A chuva parece ser lágrimas contagiosas.

e de repente...

O Sol vence a guerra contra as nuvens...
Consegue abrir caminho.
Pequenas flores vêm saudá-lo.
Mostram-se no auge da sua beleza.
E chega a Primavera.
Eu largo o meu casulo.
Nascem-me asas...nascem flores no meu cabelo.
Tons de rosa iluminam o meu sorriso.
E cada dia que passa sem a ameaça das nuvens é um dia de sorrisos...
...vou namorar o meu amor, o meu Sol.
Gosto de o abraçar.
E o Mundo inteiro se transforma, se embeleza,
por causa do Sol.
O Rei. O Deus.
E eu mudo com ele.
tranformo-me em Borboleta,
a passear de flor em flor.

O sol vai-se...
Voltam as nuvens...
Volta o frio.
E eu perco as asas,
encolho-me,
e volto para o meu casulo.

WOW...

Wow. After I jumped, it ocurred to me. Life is perfect. Life is the best, full of magic, beauty, opportunity, and television. And surprises...lot's of surprises, yeah. And then there's the best stuff, of course. Better than anything anyone ever made up, 'cause it's real.

* Tomtom, @ "Million Dollar Hotel", from Wim Wenders.

segunda-feira, março 06, 2006

16 de Março no Lux

A grande poetisa Ursula Rucker vai estar no Lux no dia 16 de Março.
Espero lá estar.

Surpresas musicais

Se há coisa que adoro nas minhas tardes de downloads musicais, são as surpresas. Acontece-me várias vezes.
Ontem tive uma surpresa musical muito agradável.
Como eu já tinha o album "Demon Days" dos Gorillaz (sim estou viciada!!), resolvi fazer uma pesquisa das minhas, e baixei todas as musicas dos Gorillaz que encontrei.
Algumas já conhecia, a maioria aliás, mas como não as tinha ainda, resolvi fazer um CD com elas. As que não conhecia, ouvia os primeiros 20 segundos, e confiando no meu instinto musical, se à primeira não me agradavam a 100 %, eu não as guardava.
Resultou num CD de 19 músicas. Três das quais eu não conhecia. A última por exemplo, eu não conhecia.
Fui depois passar a tarde a casa de amigos, e voltei para casa a ouvir o meu CD de Gorillaz.
Quase no fim da viagem, que estava a ser bem alegre por sinal, eu esbracejava, cantava, fazia batuques no volante, etc., chega a última música do CD. Chama-se "Ghost Train".
A música começa num ritmo meio meloso, meio fantasmagórico.
Ao fim de 1 minuto de música, de repente, entra num ritmo eletrónico brutal e contagiante, e eu quase enlouqueci dentro do carro!! Passou a ser na minha opinião, sem dúvida, uma das melhores músicas que eu já ouvi deles. E claro, uma excelente surpresa musical!
Para quem gosta de uma boa "electro-clash", e é fã dos Gorillaz como eu, se ainda não conhecem esta música, façam um favor a vós próprios e procurem-na.
Podem encontrá-la ou nos programas de downloads da net habituais ou no album "Rock The House".
Boa música!
"Sem ti as emoções de hoje não passam de pele morta das de outrora"
(escrito num muro numa cena do filme "o Fabuloso Destino de Amélie")

Mexe comigo este filme.
Faz-me fantasiar coisas boas.
Há quem ache que este filme é para "sensiveisecos" de meia-tijela. De mulheres á beira de uma depressão por abandono. De gente mole. De corações fracos.
Como é triste quem pensa assim...

quinta-feira, março 02, 2006

Fogo a sair da cabeça de um Macaco

Era uma vez...
No sopé de uma montanha, havia uma vila onde a população conhecida por "Povo Feliz" habitava. A sua existência era um mistério para o resto do Mundo, Mundo este obscuro por enormes nuvens.
Aqui viviam as suas pacíficas vidas, inocentes da litania do excesso e da violência que crescia no resto do Mundo.
Para eles,viver em harmonia com o espírito da montanha chamada Macaco era o suficiente.
Até que um dia o "Povo Estranho" chegou à vila. Vieram camuflados, escondidos atrás de óculos escuros, mas ninguém reparou neles: só viam sombras. É que sem a verdade do olhar, o "Povo Feliz" era cego.

Caindo de aviões, e escondendo-se em buracos, esperando pelo pôr-do-sol, as pessoas a regressar a casa, eles saltavam por trás delas, e davam-lhe um tiro na cabeça, agora todos dançam a dança dos Mortos.

Ao fim de um tempo, o "Povo Estranho" conseguiu desbravar os pontos mais altos da montanha, e foi aí que encontraram grutas de sinceridade e altruísmo inimagináveis. E por acaso deram de caras com o "Lugar Onde Todas As Boas Almas Descansam".
O "Povo Estranho" cobiçava as jóias destas grutas acima de tudo, e em breve começaram a construir minas na montanha, a sua riqueza parecia alimentar o caos do seu Mundo.
Entretanto na vila, o "Povo Feliz" dormia irrequieto, os seus sonhos eram invadidos por figuras sombrias que escavavam até às suas Almas.
Todos os dias eles acordavam e olhavam para a montanha: porque é que ela estava a trazer escuridão para as suas vidas?
E enquanto o "Povo Estranho" minava cada vez mais para o interior da montanha começaram a surgir buracos trazendo com eles um vento frio e amargo que gelava cada alma da montanha Macaco.
Pela 1ª vez o "Povo Feliz" sentiu medo, sabiam que em breve a montanha Macaco se iria remexer do seu sono profundo.
Depois veio um som.
Distante primeiro, e depois aumentando em enorme castrofonia que podia ser ouvida bem longe no Espaço.
Não houve gritos.
Não houve tempo.
A montanha chamada Macaco falou.
Era só fogo.
E depois
nada.


* tradução de "Fire coming out of a Monkey´s head", Gorillaz.