quarta-feira, março 15, 2006

(Do Baú) Lisboa

Cidade, que me despertaste para a vida,
que de amores e saudades me mataste,
deixa-me refugiar,
das minhas mágoas,
no teu brilhante luar
reflectido no Tejo.
Deixa-me enroscar neste teu confuso ninho de ruas
e sossega-me, acalma-me, ama-me.
Dos teus pontos mais altos
deixa-me gritar,
e no teu chão de asfalto
deixa-me deitar.
Cidade, que me deixaste perder para a vida,
e que de saudades me deixaste morrer...

(1995)

1 comentário:

Anónimo disse...

Lisboa,antes quando era mais novo tinha averção a Lisboa,talvez pk não conheçia Lisboa como estou conheçer agora!Isto graças à pessoa magnifica,espectacular,que me "deu a mão" e eu nunca mais irei eskeçer!Lu desculpa mais vou dedicar este teu post ao nosso amigo Duarte,para lhe agradeçer a paciencia que ele tem cmg e estar sempre predesposto a acolher-me e a lembrar-se de mim!Obrigado Duarte,se hoje vejo Lisboa com outros olhos o devo a ti,AMIGOOO e muitas mais coisas!Tás guardado
Brigado Lu por me deixares fazer esta homenagem ao nosso amigão!