sexta-feira, fevereiro 24, 2006

O mal...

..não sou eu ou tu.
Somos os dois.
Somos todos.Já não há o manter. Isso já não nos satisfaz.
O que nos move são as conquistas.
As excitantes conquistas. As conquistas da novidade.

Quiseste me conquistar.
Eu fiz-me difícil. Disse-te que não queria nada para mim.
Fiz-te gastar dinheiro em longos telefonemas,
nos quais me tentavas conquistar.
Fiz-te lutar por mim.
Fiz-te tentar me agarrar e me beijar quase à força,
mas eu fugia, dissimulava,
escorregava enquanto me tentavas apanhar.Na curva.
Mas nessa altura era eu quem te conquistava.
Era tudo manobras para te conquistar.
Fugi-te, para me apanhares...
...e deixei-me apanhar,
enquanto pensavas que eu me tinha rendido.
Mas se me rendi, foi estratégia.

E conquistámos...
...mas perdemos a batalha.
E agora nada.

3 comentários:

disse...

Hmmmm...
A conquista, sedução é o melhor de uma relação. O picanço, aquela coisa...não se sabe bem o quem vem a seguir...

Mas depois quando passa a fase da pica, tem que se arranjar os mais variados areteficios para a relação continuar boa!!

Anónimo disse...

Epá Luisa Tu surpreendes sempre,fantástico!Sim concordo com o ou a "pé",isto poque no ínicio é tudo um mar de rosas e dp,sei lá,talvez por ser natural,há coisas que se vão degradando ou ganhando menos brilho,mas cabe-nos a nós todos os dias recomeçar,reconstruir enfim,se bem que há coisas que são dificeis ou mais complicadas!Mas gostei hã Luisinha,ali mai nada,atitude,firme, a fazer "penar",grande mulher,grande força da natureza!:)
beijokinhas espero que tu e o teu mais que tudo estejam bem

Anónimo disse...

Eu concordo e discordo.
Primeiro porque a conquista nem sempre é a coisa mais bem sucedida ( seja lá o que "a conquista" fôr!). Já ouviram falar em tampas? ou quando se está muito interessado em alguém e essa pessoa é apenas muito simpática connosco?
Não se conquista assim por encomenda. Tipo "vou-te conquistar"...
Mas passando aquelas partes de LaPalisse (eheh) o que eu acho é que no inicio é tudo muito bom e depois às vezes deixa de ser. Penso que tem também a ver com o facto de, por nao conhecermos assim tão bem o outro no ínicio, acabarmos por ideializar ou fantasiar um bocado. E só com o tempo é que vamos conhecendo mesmo a pessoa e , se calhar, na maior parte das vezes, ela não era bem aquilo que nós queriamos.

Outras vezes até a admiramos mais (hmmmm como é baril estar apaixonado)